12/18/2009

sobre isso

Postado por Quanta Luz |

Antes de tudo quero dizer que o elaseeunomeio é adepto da mais nova sensação virtual, o tal de formspring. É só ir lá, sentar no sofá, fazer a sua pergunta, que o Edu tenta te ajudar. rsrs só clicar aqui
Bom, mas voltando... As meninas que conversaram comigo pelo MSN esses ultimos dias sabem que eu pretendia postar hoje sobre o consumismo louco das mulheres e esse desejo insaciável de fazer compras. E eu, de fato, estou escrevendo um post sobre isso. But one of my girls colou o link de um video pra mim que eu não consegui ignorar e tive que postar hoje, agora, pra vocês.
Alguns acham essas cenas patéticas e até sente vergonha alheia. Mas quem não é patético quando se apaixona?
Clichê? Que importa o que é clichê... Gente apaixonada acha tudo bonitinho, até a falta de originalidade.
Lindo? Ah sim, o amor é.
Queria também? Você e a outra metade do mundo.
E agora?
Boa pergunta!
hehehehe
O legal é a cara de choro das meninas lá tras coitadas, e os meninos todos com cara de "vou tirar muita onda, mas queria estar no lugar dele". E quem quiser ser a menina do video, joga uma almofada no Edu. rsrs
(corri)



12/11/2009

sobre o drama e causa dele

Postado por Quanta Luz |

Outro dia eu assisti um filme chamado "Ele não está tão afim de você". Aquele tipo de filme que você vê a capa e bate uma vontade de assistir de noite depois de um banho bem tomado. O filme é legal e sem precisar seguir a velha fórmula das comédias românticas hollywoodianas. Devo dizer que há ali uma abordagem especialmente interessante sobre o drama feminino, esta característica com a qual todas as meninas são marcadas a ferro quente exatamente na hora que nascem. E assim como é, devo dizer, cada mulher é um drama particular.
Eu fico me perguntando qual foi o lugar e a ocasião específica em que as pessoas colocaram na cabeça, assim como se enterra uma semente, que elas precisam OBRIGATORIAMENTE de alguém, um ser, um homem (ou outra coisa) para que sejam os seres mais felizes de todo o mundo. Foi um filme, uma novela, uma frase, alguém, uma música? Não neguem. Não esperneiem rejeitando a idéia. A verdade é que todos vocês estão procurando, bem assim como quem não quer nada (ou tudo de uma vez), por alguém que pegue na sua mão e, sem falar, diga: "Te salvei da vida".
Todo mundo é assim.
Aliás, as mulheres não.
Ah não, as mulheres não... vocês tinham que conseguir complicar as coisas mais um pouquinho (e eu adoro vocês por isso).
Com elas é o seguinte, vou dizer: Ma-so-quis-mo. Repitam comigo: MA-SO-QUIS-MO. Pronto, é isso. As mulheres amam de acordo com o estilo de vida masoquista. E isto só pode significar uma coisa: a dor é boa. Se a gente parar pra pensar bem, quando a grande maioria das mulheres estão amando, aquele fora digno de youtube e os memoráveis banhos de água gelada que elas recebem, de um jeito ou de outro, sempre parecem significar que o cara gosta muito dela! Ao que parece desde cedo elas são levadas a crer que os sinais disfarçados de "passe depois" dos homens podem dizer tudo, menos que ele (definitivamente) não está a fim delas. Já pararam pra pensar nisso? Ninguém nunca consegue admitir o claro e simples fato de que a rejeição não se trata de defeito, cafajestismo ou mal jeito. Ele não está afim e ponto. Não é mais fácil assim?
Mas não. Se ele não liga no dia seguinte é porque perdeu o número, porque não está preparado pra um relacionamento sério, porque tá intimidado e porque não quer se envolver com ninguém no momento. Quando as pessoas dizem que a vida é uma grande ilusão (ou é a abertura da novela?), não é a toa.
E agora que chegamos nesse ponto, volto ao filme que a gente tava falando. Mais especificamente sobre as mulheres serem apaixonadas mais pelo drama do que pela pessoa em si. Eu como penso em vocês por todo o sempre, fui copiar o diálogo entre pausas e plays.

"- Vocês mulheres adoram o drama. Porque se alimentam desse drama.
- Eu não!
- É mesmo? Você nunca espera até o último minuto de um prazo porque, secretamente, adora o drama de não saber se vai dar tempo? (...) Fica obcecada esperando ele ligar, andando pra lá e pra cá, olhando pro telefone há dias, mesmo o encontro tendo sido meio medíocre? Vocês todas prosperam no drama. [Para nós homens] se uma garota gosta [dele] ok. Mas se não, tem muitas outras como ela, sabe?"

Sabe?
O mundo é isso. Sabe quantas pessoas tem no mundo minha gente? Mais de 6 bilhões de pessoas no planeta e a gente fica lambendo o chão de gente que, embora a gente goste, tá anos luz de distancia cardíaca. Eu sei, o amor é foda. Estraçalha o coração, mas liberta a alma. Dá ressaca, mas faz feliz mesmo assim. Fragiliza, mas causa euforia. Todo mundo tá calejado em matéria de amor e sabe que a figura de linguagem dele se chama paradoxo. É uma doidera. Mas o que eu estou propondo para vocês que são as fiés seguidoras do drama é que considerem levar uma vida menos dependente da substancia que o coração bombeia.
Faz um tempo que eu escrevi aqui um texto chamado "elas e elas no meio", em que eu citava aquela frase "se você não pode com o inimigo, alie-se a ele". Alie-se a causa masculina! Se os homens são essa completa falta de compatibilidade com a sensibilidade feminina, por que não experimentar o jeito de ver o mundo da testosterona? Olha que bom seria.
Se dar mal em matéria de amor é uma regra, vocês tão ligada né? Não tem jeito. Se a gente pegar a quantidade de casos que deram certo e comparar com aqueles que acabaram aos pedaços, a diferença será monstruosa. Então é óbvio, embora poucos tenham parado pra pensar, que se dar bem no amor é uma exceção a regra geral da vida. (vide filme "Ele não está tão afim de você" rs).
E tem outra, vocês se culpam por tudo. Ficam achando que as coisas não deram certo porque você poderiam ter feito algo mais, ter feito diferente, e não fizeram. A culpa corrói e as mulheres são mestras em se flagelar. Na realidade, os homens conseguem, de fato, fazer com que vocês achem que a culpa foi de vocês e não deles.

a) "Eu não mereço você"
b) "Você é perfeita demais. Tenho que melhorar"
c) "Estou apenas pensando em você, na sua felicidade. Você não é feliz comigo."
d) "Não quero interromper o seu caminho"
e) "Tenho inveja do homem que se casar com você"

Ser dramática é aceitável até o momento em que você pára pra se olhar no espelho e sente aquela vontade de descer o cacete no próprio e patético reflexo. Chega um ponto em que você simplesmente não consegue mais lidar com a tristeza e tem que, a despeito do amor, colocar um ponto final sob o risco de perder a vida se não fizer isso. Nada de vírgulas, dois pontos e nem muito menos reticências. O amor é uma parada séria e muito raramente duas pessoas se amam na mesma quantidade. Sempre existe um que dá muito mais que recebe.
Conselho do Edu: Ame com desapego. (se juntem a comunidade aqui) Desapego é a palavra de ordem. Apegar-se àquilo que amamos é fazer do amor uma dependencia. E ser dependente de alguma coisa nessa vida é a última coisa que todo mundo quer. Verdade?
Então mulherada, vocês que estão aqui sentadas comigo neste sofá encarnado, sejam homens! Experimentem ligar o "mode off" do drama e saibam procurar outro, quando um não der certo. Assim, fácil, leve e masculinamente simples. A vida vai muito além do reflexo que existe nos olhos do outro. Na realidade, isso é menor parte dela. E, boa notícia: existe vida depois de uma tragédia... E ela é incrível.
Ano novo, vida nova.
Um brinde ao desapego e com espuma de champagne para todas.

té mais.

12/05/2009

sobre viver

Postado por Quanta Luz |

Quando os termometros ficam febris e o primeiro dia de Dezembro aparece no calendário, este é o sinal de que ninguém aguenta mais as obrigações luciferianas que todo mundo tem que aguentar o ano inteiro. Todo dia eu vejo dezenas de twittagens de meninas pedindo, gritando e implorando: quero fééériaaas! Concordo. Que venha o verão e merecidamente! A gente passa o ano se matando com todo tipo de coisas inimagináveis (que ninguém reconhece o quão pesadas são) e nada mais justo que chegar no fim do ano desta maneira deliciosamente efusiva defenestrando a si próprio, da janela e direto pra praia.
O verão é um anexo. As batatas fritas do almoço, uma varanda, a poltrona do lado da janela, o horoscopo de uma revista chata. Janeiro é um mês incomparável e as vezes acho que o que se vive naqueles 30 dias deve ser equivalente a um ano inteiro. Se apaixonar abobalhadamente por alguém que talvez não sobreviva até o próximo verão, fazer tudo que for de mais imprevisivel e aleatório para sentir que estamos vivos ou enxergar com os proprios olhos que temos (sempre) o poder de escolher que os dias sejam aquilo que queremos que eles sejam. No verão pode tudo que sejamos capazes de suportar. Tudo é, exatamente, uma questão de escolha.
E já que escolha está em pauta e eu realmente estou sem tempo porque, queira ou não, estou atolado de coisas pra fazer antes que o período acabe (mentira, vou encher a cara já já), trouxe pra vocês mais um video que eu particularmente achei o máximo.
É basciamente sobre viver, aproveitar a vida no melhor do estilo adoidado. E sobre como as escolhas que fazemos podem alterar completamente o curso da nossa história, pra melhor ou pior. Acho que o lance é faça o que fizer, o importante é que você seja o que você quer ser. Até porque na vida nada é um retrocesso. Tudo segue, evoluindo "a passos de formiga e sem vontade".
Pronto. Chega da conversa de sofá. Tá na hora do filme.
té depois e juízo na vida ;)




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