Acho que essa atividade blogueiro de plantão tem um pouco de espionagem e cara dura. Hoje na faculdade quase perguntei a um grupo de meninas se elas permitiam que eu entrasse no banheiro feminino junto com elas. Quis ser uma mosca pra saber o que rola lá dentro, o que deve ser milhões de vezes mais interessante do que o que acontece do outro lado, no banheiro masculino.
Pra quem tem curiosidade: nós homens vamos ao banheiro apenas pela estrita necessidade e nada mais que isso. Pra ser mais específico, em matéria de conversa somos monossilábicos em nossos "opa, beleza?" e talvez um "que calor é esse?" ao lavar o rosto.
As mulheres, como sempre, são uma espécie mais peculiar. Claro que eu não poderia falar sobre conversas de banheiro feminino sem ter conhecimento do terreno em que estou andando, ne's pas? Passei a frequentá-los junto a elas sempre que pude e quando ninguém mais estava vendo.
Mas infelizmente eu sempre saio perdendo nessa história. Tudo é sempre elas e eu no meio, e quando de repente alguma das meninas sinaliza o código banheiro todas as outras acendem o pisca alerta e entram juntas deixando-me a mercê, sem aviso prévio, encostado num canto e ciente da espera de pelo menos 10 minutos. Os homens que me leem sabem o que é esperar na parede em frente ao banheiro olhando esperançoso sempre que uma mulher sai daquela sala de conferência.
O que elas fazem lá? A lista não acaba.
Antes de tudo, acho que está na cara que o que elas fazem não se restringe a satisfazer suas necessidades. Na verdade poucas vezes elas vão até lá pra isso. E conhecer esse backstage do desfile diário que é ser uma mulher, é no mínimo intrigante.
Percebi que o banheiro funciona como uma espécie de recarga turbo. Elas já entram histéricas a procura do amigo mais sincero de todas elas: o espelho (que um banheiro não ouse ser desprovido de espelho). Lá elas abrem a caixa de ferramentas, ou bolsa como queiram chamar, e começam os trabalhos. De lá sai maquiagem, lencinho, escova, perfume, papel, lapis, tesoura, coelho, cartola e um mágico. É mágica o que aquelas mulheres fazem com aquelas armas na mão. Retocam a maquiagem, tiram uma manchinha ali, camuflam os defeitos, ajeitam o sutiã, batidinha de leve na bundinha e beijinho na boca também. Tá, tá, tá...eu inventei essa última parte... ou, não? Devo dizer que algumas delas dão uma esticadinha e, bem, só Deus sabe o que elas fazem trancadas. Mas voilá! Mesmo que suadas e acabadas na hora que entram no banheiro, saem por aquela porta como se estivessem saindo de casa naquele instante.
Mas essa é apenas uma parte do que acontece lá dentro. Eu, como bom cérebro masculino, estou contando por partes, porque lá elas fazem tudo ao mesmo tempo. Enquanto recolocam o rímel ou retocam o batom elas estão fazendo aquilo que elas mesmas inventaram e sabem fazer como ninguém: fofoca.
Quando falam sobre eles soltam gritinhos e ficam nervosas, ou então jogam o franjão subindo levemente a sobrancelha quando falam delas, as outras. E não é fofocazinha besta não. Ah não... É um verdadeiro levantamento da ficha do indivíduo, com direito a flashback de historinhas e análise psicológica tanto dele, baseado no seu histórico, quanto das outras, baseado na altura do salto e comprimento da saia.
Então meu amigo, se você está na balada e tem uma mulher na mão, cuidado com o banheiro. Se ela voltar com um sorriso insosso e desinteressado, tenha certeza que o serviço secreto da chapinha realizou seu trabalho e a essa altura ela já sabe quem você é e o que pretende com ela. E uma vez que isso aconteça, bye bye carne fresca.
Mas ainda existe espaço pra essas e outras atividades naqueles dez minutos intermináveis. Achou pouco? Isso é apenas o banheiro-balada. Ainda tem o banheiro da escola, da faculdade, do trabalho, do restaurante, do shopping. E minha experiência com banheiros, bem, não é tão abragente! Infelizmente não posso, mesmo que eu queira, ferir descaradamente os códigos de conduta da society. É preciso ter cautela antes de ir entrando à vontade no espaço delas gritando "opa mulherada, que é que vocês estão fazendo hoje?!" e ser bombardeado por gritos supersônicos.
Me resguardo na minha tranquíla e pacífica sala ao lado onde as pessoas realmente usam o banheiro. Deixo para ela os mísseis de acetona, bombas de gloss e espadas-escarpin.
Mon Dieu!
Pra quem tem curiosidade: nós homens vamos ao banheiro apenas pela estrita necessidade e nada mais que isso. Pra ser mais específico, em matéria de conversa somos monossilábicos em nossos "opa, beleza?" e talvez um "que calor é esse?" ao lavar o rosto.
As mulheres, como sempre, são uma espécie mais peculiar. Claro que eu não poderia falar sobre conversas de banheiro feminino sem ter conhecimento do terreno em que estou andando, ne's pas? Passei a frequentá-los junto a elas sempre que pude e quando ninguém mais estava vendo.
Mas infelizmente eu sempre saio perdendo nessa história. Tudo é sempre elas e eu no meio, e quando de repente alguma das meninas sinaliza o código banheiro todas as outras acendem o pisca alerta e entram juntas deixando-me a mercê, sem aviso prévio, encostado num canto e ciente da espera de pelo menos 10 minutos. Os homens que me leem sabem o que é esperar na parede em frente ao banheiro olhando esperançoso sempre que uma mulher sai daquela sala de conferência.
O que elas fazem lá? A lista não acaba.
Antes de tudo, acho que está na cara que o que elas fazem não se restringe a satisfazer suas necessidades. Na verdade poucas vezes elas vão até lá pra isso. E conhecer esse backstage do desfile diário que é ser uma mulher, é no mínimo intrigante.
Percebi que o banheiro funciona como uma espécie de recarga turbo. Elas já entram histéricas a procura do amigo mais sincero de todas elas: o espelho (que um banheiro não ouse ser desprovido de espelho). Lá elas abrem a caixa de ferramentas, ou bolsa como queiram chamar, e começam os trabalhos. De lá sai maquiagem, lencinho, escova, perfume, papel, lapis, tesoura, coelho, cartola e um mágico. É mágica o que aquelas mulheres fazem com aquelas armas na mão. Retocam a maquiagem, tiram uma manchinha ali, camuflam os defeitos, ajeitam o sutiã, batidinha de leve na bundinha e beijinho na boca também. Tá, tá, tá...eu inventei essa última parte... ou, não? Devo dizer que algumas delas dão uma esticadinha e, bem, só Deus sabe o que elas fazem trancadas. Mas voilá! Mesmo que suadas e acabadas na hora que entram no banheiro, saem por aquela porta como se estivessem saindo de casa naquele instante.
Mas essa é apenas uma parte do que acontece lá dentro. Eu, como bom cérebro masculino, estou contando por partes, porque lá elas fazem tudo ao mesmo tempo. Enquanto recolocam o rímel ou retocam o batom elas estão fazendo aquilo que elas mesmas inventaram e sabem fazer como ninguém: fofoca.
Quando falam sobre eles soltam gritinhos e ficam nervosas, ou então jogam o franjão subindo levemente a sobrancelha quando falam delas, as outras. E não é fofocazinha besta não. Ah não... É um verdadeiro levantamento da ficha do indivíduo, com direito a flashback de historinhas e análise psicológica tanto dele, baseado no seu histórico, quanto das outras, baseado na altura do salto e comprimento da saia.
Então meu amigo, se você está na balada e tem uma mulher na mão, cuidado com o banheiro. Se ela voltar com um sorriso insosso e desinteressado, tenha certeza que o serviço secreto da chapinha realizou seu trabalho e a essa altura ela já sabe quem você é e o que pretende com ela. E uma vez que isso aconteça, bye bye carne fresca.
Mas ainda existe espaço pra essas e outras atividades naqueles dez minutos intermináveis. Achou pouco? Isso é apenas o banheiro-balada. Ainda tem o banheiro da escola, da faculdade, do trabalho, do restaurante, do shopping. E minha experiência com banheiros, bem, não é tão abragente! Infelizmente não posso, mesmo que eu queira, ferir descaradamente os códigos de conduta da society. É preciso ter cautela antes de ir entrando à vontade no espaço delas gritando "opa mulherada, que é que vocês estão fazendo hoje?!" e ser bombardeado por gritos supersônicos.
Me resguardo na minha tranquíla e pacífica sala ao lado onde as pessoas realmente usam o banheiro. Deixo para ela os mísseis de acetona, bombas de gloss e espadas-escarpin.
Mon Dieu!
14 comentários:
Depois disso considere-se persona non grata em qualquer banheiro feminino Mr. Edward xP
"Eu, como bom cérebro masculino, estou contando por partes, porque lá elas fazem tudo ao mesmo tempo"
Ótima observação. Até porque 10 min é exagero de algumas, pq dá pra fazer tudo isso e muito mais em menos tempo.
e...
"jogam o franjão subindo levemente a sobrancelha quando falam delas"
Não só falar meu caro, analisar a concorrência de perto pelo canto do olho também.
=*
adoro coisas atualizadas constantemente :D
Cada vesz melhor Du!. mas, porque mudou o título, eu achei aquele outro interessante! ahsuhaush
sobre o post, acho q eu vou contra a regra da maioria das mulheres quanto ao amigo banheiro. Eu não gosto muito de me olhar no espelho, espelhos grandes como os de lugares públicos me dão agonia. Mas uma verdade universal e indiscutível sobre mulheres são as fofocas intra-banheirais. Nem que seja com uma só amiga ou com uma outra mulher q vc acabou de conhecer. Parece que sentimos um impulso gigante em comentar algo no íntimo de um banheiro, principalmente sobre nossos candidatos a cônjuges! kkkkkkk
Pois é! boa noite Du. Que venham mais posts inspiradores
**
adoro coisas atualizadas constantemente :D [2]
adoro coisas atualizadas constantemente :D [3]
"Os homens que me leem sabem o que é esperar na parede em frente ao banheiro olhando esperançoso sempre que uma mulher sai daquela sala de conferência." --'
adorei o blog edu , só tu mesmo hushahs :P
tu só esqueceu de falar das amizades criadas em fila de banheiro :P
Ah! Sempre existe algo mais a ser dito! Amizades na fila do banheiro... Então a convenção da calcinha começa antes mesmo de entrar lá! rsrs
Eu n gosto muito do espelho n......mas a coferência no banheiro...=x...kkkkkkkkk!
A gnt fala tudo, já fui ao banheiro fazer 'n' coisas, mas poucas vzs fui p/ utiliza-lo da maneira para a qual ele foi feito.
Axo q vcdevia falar tbm....das aventuras no banheiro..kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk....e dakela entrada básica...só p/ evitar alguém q vem no corredor...enfim..adooooro o banheiro..^^
Tô adooorando o blog viu Du?
Xerooo
Adorei dudu... vc é um gênio na escrita e nas experiências da vida.. leve sempre um aprendizado desse em seu diário de bordo!! beijos
você nao precisa ficar querendo ser uma mosca para adentrar nesses recintos...
você já é...
banheiro é pra tudo isso e um pouco mais kkkkkkkkkkkkkkkkkk
parece que é um chama memso, quando uma vai na mesma hora bate uma vontade na outra de ir... imediata! pode nem ser a necessidade, mas com certeza a hora da privacidade para falar coisa que na mesa do bate papo nao se pode heheheheh
beijooooooooooooooooo
foi eu ai em cima :D
meruska
rééé o bixo viaja mesmo ehehehehehe
Duduuu
Perfeito o blog!!
Amei os textos....
"caixa de ferramentas foi otimo"
auhauhauha
BjaooO
ohana
DuHhhh!
Incrivel!
não conhecia seu blog ainda!
Parabens, ta muito bom!
Camila Cassandra!
"adeus carne fresca"?? soou machista! ¬¬'
releva!
ahh pode ter ctza que o banheiro mais misterioso é o do colégio. estes sim tem históriaa! e como tem...(nstg) =x
kkkkkkkkkkkk
Espelhos? nossos melhores amigos? =o nossos piores inimigos! =(
Beijo.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
o mais sincero amigo + caixa de ferramentas + análise psicológica + euforia sendo expressa
realmente tudo que o que a mulher faz no banheiro..
é bem verdade que na maioria das vezes pode acreditar não vamos pra fazer as chamadas necessidades...
vamos por outras...jah ditas acima...^^
é, sentimos necessidades disso...
e ai da amiga que ousar deixá-la ir sozinha ao banheiro =XXX
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