8/29/2009

sobre o jeans mágico

Postado por Quanta Luz |

Acho o máximo toda vez que um assunto aparentemente banal assume proporções femininas. Jamais achei que viria aqui falar sobre calça jeans... bom, isso até alguns dias atrás. Lá estava eu né, no meio delas, numa lojinha de roupas em que toda e cada peça custa 10 reais, passando o tempo enquanto o onibus demorava pra chegar lá do lado de fora (glamour total). Quando elas começaram a falar do jeans de estimação, acho que ali eu ainda estava pensando em como minha perna tava doendo de tanto ficar em pé. Então só por instinto, decidi perguntar se toda mulher tem um jeans desses. Ao descobrir que não só toda mulher tem um, mas que ele também vem associado ao humor e um modo de vida, elaseeunomeio se animou e subiu no sofá pra dar start à conversa.


"Eu falei que meu jeans tinha rasgado e ele mandou eu jogar no li
xo... Olha só! Meus olhos enchem de lágrimas só em pensar nisso."

Quando elas dizem que um jeans é de estimação, elas estão falando sério. Entre ele e uma mulher existe um amor imenso que surgiu precisamente no dia em que ela o experimentou pela primeira vez ainda na loja, dentro do provador. Quando uma mulher veste um jeans made for her, dali saem faíscas e fogos de artifício que enchem de luz o restrito cubículo de espelhos. Olhando-se no reflexo, ela já sabe de cara que não vai parar de usá-lo elegendo-o, já ali dentro, como a peça-chave do seu guarda-roupa. E uma vez que um jeans a tenha vestido como uma deusa mitológica, não é um zero a mais que vai impedi-la de levá-lo pra casa. E tenho pena de quem a impedir de passar o cartão.
Uma vez adquirido, o jeans ganha todo um perfil mágico, já que cai bem com absolutamente tudo que você colocar por cima. É o item mais valioso dentre todos os outros, embora muitas vezes possa não ser o que custou mais caro. Esse tipo de jeans é daqueles que entra ano, sai ano, continua potocando por aí de balada em balada levando banho de cerveja, limpando mão podre e enxugando lama no vento. Quando você escutar uma mulher dizendo: "essa calça já tá andando sozinha", isso significa que ela simplesmente a está usando por vários dias, loucamente, compulsivamente e sem lavar. Nesse caso, tenha certeza, é aquele o jeans de estimação dela.
Eu, naturalmente, perguntei como elas fazem pra sobreviver a esse período obscuro e assustador que tem inicio logo que se coloca a calça no cesto de roupa suja. A resposta foi:

"As vezes como eu uso ele a semana inteira, aí eu lavo no sábado de
manhã, e no Domingo à tarde ele já tá pronto pra usar de novo"

rsrsrs
Tem dias em que uma mulher quer somente ser feliz e sair de casa confortável. Certamente ela vai puxar o jeans mágico. Há dias em que o tempo é curto e elas precisam se arrumar em tempo recorde, isso significa jeans mágico que cai bem com tudo. E tem dias também em que elas abrem o guarda-roupa e até tentam ignorar aquela peça mágica dobradinha ali dentro decidindo colocar outra calça. Pronto. Tem início ali o maior muído da face da Terra causando revolução no guarda-roupa inteiro... Elas vestem uma blusinha, que depois trocam por outra, colocam casaco, acrescentam pulseira, mudam a sandália, colocam brinco, tiram brinco... e sempre tem alguma coisa esquisita. E nesse estresse que aos poucos vai assumindo uma irritabilidade catastrófica, elas têm que admitir: nada vai dar certo sem o jeans mágico. Basta vesti-lo e voilá! Cai lindamente bem com tudo e com elas próprias.
Quando as coisas estão dando errado ou quando existe aquela íntima certeza de que o dia vai ser a personificação do caos, pelo menos uma coisa vai dar certo. Ou seja, a calça não vai cair, não vai apertar e vai esconder tudo que houver para esconder.

"Sempre tem uma roupa que vale até o último centavo que você paga!"


O jeans mágico é uma delas. As vezes ele é um item adquirido naquela liquidação dos 50% e que ainda assim custou caro. Em outros casos, ele custou pouco e continua durando muito. E aliás, essa é uma peça que dura além da validade. Em média um jeans mágico vive pra lá de cinco anos e resiste a todas as tentativas de destruição advindas do tempo e do olho gordo alheio. Conheço uma mulher que o jeans dela já rasgou pelo menos umas duas vezes e nas duas vezes ela mandou reformar pra continuar usando. E olha que o rasgão é no fundo viu? Dá pra perceber pela barra um pouco mais aberta que o normal, que a calça dela foi comprada realmente há alguns anos atrás naquele tempo de transição da boca de sino para a skinny que vocês morrem de paixão hoje em dia.
Agora imagine só o que uma mulher sente quando, num belo e maravilhoso dia de sol, ela pega seu jeans mágico, coloca as duas pernas e ao puxa-lo pra cima... ELE NÃO CABE! Ela espanca, faz força, veste deitada, pula, esperneia, se joga na parede, seca a barriga, grita, bate a cabeça no chão e se atira da janela... mas não tem jeito, a calça simplesmente não entra. Nessa hora pode ligar pra farmácia e pedir um rivotril que o estresse tá só começando. Além de ter que usar aquela outra calça que tem aquele brilhinho insuportável, a menina ainda passa o dia inteiro sendo lembrada que engordou alguns quilos. Isso quando ela consegue se convencer a usar outra calça né? Um abusrdo desses pode destruir uma saturday night: "Se eu não tiver minha calça, estou sem roupa".
E se você pensa que agora que ela engordou, vai aposentar o jeans... isto é um engano. O relacionamento é tão profundo e masoquista que elas assumem como meta de vida emagrecer para voltar a caber dentro da calça novamente. Não adianta comprar um jeans 40. Ela PRECISA caber no 38 de novo.

"Minha mãe comprou uma calça 40 pra mim, acredita?! Mãe! Bata em mim e me chame de gordaaa!"

rsrsrsrsrs
Eu amo essas meninas! Sempre que eu penso "pronto, agora eu me lasquei não tenho mais nada pra falar sobre as mulheres", eis que me aparece uma coisa dessas. Começo a acreditar que há muita razão em chamar de universo o mundo feminino.
Roupa é a única espécie de produto que está sempre em contato com a pele, com o corpo, com as pulsações físicas. Acho que é por isso que se vestir mexe tanto com emoções, porque uma roupa é o que você escolhe para ser sua outra pele, sua bandeira, a materialização da sua força. E o jeans preferido das mulheres funciona como vestir uma armadura com a qual elas travam suas batalhas diárias. Ele quase sempre será a escolha recorrente para os dias de "pegar no pesado", ou para aquele momento em que precisam se sentir bem com elas mesmas para fazer fluir toda uma desenvoltura social.
Não é de se estranhar que uma peça tão intimamente conectada com a personalidade de uma mulher, tenha um tempo de vida tão longo. Na realidade elas jamais se desligam dele. Quando vão numa loja comprar uma blusa por exemplo, elas procuram muito mais as formas e cores que irão combinar com O jeans, que está esperando por elas no guarda-roupa, do que as que lhe parecem bonitas. Ter que admitir que aquela calça está morrendo de morte morrida, é uma tarefa demais indigesta. Então, se o rasgão é impossível de reformar e se sua calça está com ímpetos suicidas pregando em todo lugar pontiagudo torcendo pra que você a atire no caminhão de lixo que passa na terça-feira, ainda há uma solução:

"Eu to pensando em fazer um filhote dessa calça. Transformar num short!! Uma little baby."


Problema resolvido.
Vida eterna ao jeans de cada dia!
rsrs

8/21/2009

no sofá com Susie

Postado por Quanta Luz |

Certo. Agora a gente sabe direitinho o que é a primeira vez de uma mulher. Conversamos sobre os trâmites e adjacencias desse marco histórico na vida delas, e já deu pra entender porque é uma situação tão above all the others.
Mas acontece que a primeira vez, como indica o próprio termo, é apenas o ponto de partida para todas as outras vezes, o start de todo um processo. Passar por essa etapa inicial é um alívio enorme pra muitas mulheres, em especial as que começavam a se preocupar com as velinhas acrescentadas no bolo (simultâneas a fila de pretendentes há muito tempo já no negativo). E agora que a experiência foi consumada com direito a lençois vermelhos e gostinho de menta, tá na hora de desbravar uma nova e extasiante fase do relacionamento, bem como da vida. Estou falando do momento em que ao invés de ficar batendo papo e fuçando orkut, você gasta o seu tempo livre fazendo sexo. Chegou a hora em que esporte, passatempo e comemoração querem dizer uma só coisa. E para ilustrar o que vem por aí, decidi chamar para o sofá uma das minhas preciosas musas inspiradoras. Vou chamá-la carinhosamente de Susie (uau).


[susie entrou na sala]

elaseeunomeio - Susie, você pode começar cumprimentando todo mundo.

Susie - Oi!

elaseeunomeio - rsrs Ok Susie. Vamos pelo começo. Conta aí um pouco da impressão que uma 'primeira vez' causa numa mulher.

Susie - É o seguinte... A gente tem toda aquela preparação, aquela expectativa para a primeira vez e quando acontece você se pergunta: é só isso? E é. Praticamente todas as meninas não sentem muita coisa boa na primeira vez...

elaseeunomeio - Não?

Susie - Não, porque ainda nao dá pra chegar no clímax. Daí vc já fica na expectativa da segunda vez, contando os dias para acontecer de novo e sentir o tão comentado orgasmo.

elaseeunomeio - Então a partir da segunda vez já dá pra quebrar a cama?

Susie - Bom... este é um dos problemas kkkk. Nao é assim tao fácil... Tem mulheres que não têm problema e na segunda ou terceira relação conseguem, beleza. Mas algumas demoram um tempo. Isso é porque a menina tem que ir conhecendo seu corpo aos poucos até descobrir AQUELES lugares, AQUELAS posições, enfim... não pode ter vergonha. Geralmente o menino tá lá na maior animação e a menina meio que travada... tem que liberar geral.

elaseeunomeio - Liberar geral? Como assim Susie? Desenvola o raciocínio... (rsrsrs)

Susie - kkkkk É que se não for assim fica chato, pois com o tempo sexo será uma coisa normal no seu dia a dia. Vamos conviver com ele a vida toda. Então é bom que saibamos todas as técnicas para que seja sempre melhor, e isso só se consegue com interação e química com seu parceiro.

elaseeunomeio - Humm... Então como é quando você finalmente percebe que alcançou o orgasmo?

Susie - Bom, quando essa hora chega você sente uma sensação nova. Você tá ali no máximo, nao consegue parar, os pensamentos puff... A mente tá só ali! Enquanto antes você falava "amor, vai devagar, dói um pouco" agora você fala " amor, vai!!". E daí pra frente todas aquelas frescurinhas desaparecem. Você só quer que ele dentro de você"

elaseeunomeio
- Uhuu Susie! Só presta assim. E depois do orgasmo? Já ouvi por aí que as mulheres dão muito valor às sensações seguintes né? Algumas até acham fundamental associar o pós-orgasmo com determinados sentimentos.

Susie - Humrum. Passado a parte boa a gente chega numa parte carinhosa, em que os dois ofegantes se deitam um no outro...

elaseeunomeio - Presumo que seja um sentimento tão importante quanto o prazer do orgasmo.

Susie - É sim... Isso se de repente não tivesse o: Rápido, Rápido! Minha mãe chegou! Sai!!

elaseeunomeio - (rsrs) Como é que é isso Su? Acho que nenhuma mãe realmente gosta de saber que a princesinha delas tá fazendo safadeza né?

Susie - É. Depois que a gente descobre o quanto sexo é bom, nao quer mais parar... E como a maioria das mães não liberam a safadeza dentro de casa, está começando a fase mais divertida e perigosa da sua vida: indo pro motel.

elaseeunomeio - (rsrs) Indo pro motel. Conta aí pra gente como é Susie...

Susie - Bom, se os dois são estudantes então suites caras não rola né, vai o motel razoável mesmo. Chegando lá seu pensamento é que todas as pessoas da cidade estão lhe vendo ali, e o medo de cruzar com alguém conhecido faz você tremer kkkkk

elaseeunomeio
- Imagino! E se o dinheiro não dá nem pro motel na beira da estrada?

Susie - Então se vira nas escondidas em casa, bola desculpas esfarrapadas pra dormir na casa da amiga e nessas horas o carro é seu melhor amigo! A gente escapa de cada uma.... por causa de minutos sua mãe nao te pega no maior sarro ou no próprio ato, enfim... resumindo, é quase um se vira nos trinta, os dois querem fazer e pronto. Então o conselho a ser dado é : Só perder a virgindade com seu namorado, imagina vc com toda essa euforia e nao ter um homem fixo pra isso.... vira cabaré.

elaseeunomeio - (rsrs) Imagine só né Su? Realmente. E quanto a preservativo, gravidez e essas coisas? Qual a postura que você adotou depois da primeira relação?

Susie - Bom, os primeiros dias a gente nao dorme já tendo a CERTEZA de que está gravida, é paranóia. Podemos ter usado 5 camisinhas que nãoo confiamos. Mas passando essa fase das primeiras semanas, vamos lá... é só tomar anticoncepcional escondido da mãe. Todo dia é uma agonia você corre lá no quarto, dá uma tapiada e joga o remedio na boca no seco mesmo para ninguem notar.

elaseeunomeio - É tô vendo que mãe nessas horas atrapalha. Mas acho que uma hora ela vai descobrir que você tá tomando essas coisas né?

Susie - É vai ter o dia em que alguém vai ver e sua mãe vai ter um ataque cardiaco até que você diga que toma aquilo pra pele, ou pro cabelo e ela vai fingir que acredita.


elaseeunomeio - Não duvido! rs Bom Susie, a conversa tá massa, mas acho que por hoje é isso. Que tal algumas palavras pra galera que tá te escutando?

Susie - Hum. Acho que depois que o tempo passa, e nao tem mais essa agonia de fazer escondido, é só curtição. A gente quer mais é contar pra todo mundo mesmoo!!! kkkk E contem mesmo! trocar experiencias com as amigas é a melhor coisa, cada dia você tem uma novidade pra contar, é uma fase que você nunca mais vai ter e é ótima... Então vamos aproveitar!

elaseeunomeio - Valeu Su!!

[susie saiu da sala]

e eu também!
té a próxima everybody...

8/14/2009

a primeira vez de uma mulher

Postado por Quanta Luz |

Eu fico besta como a mãe natureza gosta realmente de ver suas filhas sofrendo. São basicamente três os momentos mais cheios de exclamações na vida de uma mulher: a menstruação, a 'primeira vez' e o parto. Só que em todos esses três a mulher ou sente dor, ou sangra ou então ambas as alternativas. Ô beleza de natureza né? Sobre o 'pequeno trauminha' da menstruação nós já conversamos e ainda é cedo demais pra falar sobre a dor de ter filhos. Então eu acho que finalmente chegou a hora de falarmos sobre a primeira vez de uma mulher, não com sapatos, mas com homens e suas respectivas árvores da vida. Hoje é dia de entender e desvendar a primeira experiencia desse mecanismo intrigante que se chama sexo ou, em outras palavras, a razão de você entrar na igreja de branco e todo mundo saber que isso é mero convencionalismo.
Vamos ao passo a passo.

*Fase 1: Avançando para um estágio mais pelado do namoro.

"Fazia dois anos que eu e ele estávamos juntos e já nao faltava mais nada que impedisse de finalizar. Já havia acontecido todas as preliminares, só faltava o ato propriamente dito"

Bom, é o seguinte. Sabe aquela música: "Beijo na boca é coisa do passado, a moda agora é namorar pelado"? Pronto é mais ou menos isso. Para as meninas que nunca experimentaram o prazer do sexo, chega um estágio do relacionamento que funciona como uma prévia do que está por vir, o tal do pré-sexo. Aos poucos os limites vão diminuindo e as mãos avançam para os lugares mais montanhosos e robustos da outra pessoa. É um botão que desabotoa ali, um zíper que cede à tentação aqui ou, para os mais saidinhos, calcinhas e cuecas que descem descaradas.
É um estágio do relacionamento que chega com bastante naturalidade porque tem uma hora que é humanamente impossível permanecer só no beijo e abraço. Ai começa aquelas sarradas que entram pra história e várias outras práticas que mexem com os desejos, mas que no fim das contas conserva o lacre de segurança da mulher, digamos assim. É um momento quase-fervendo do relacionamento que você pode aproveitar pra deixar o cara doido demais.


*Fase 2: Quando o seu namorado
não aguenta mais ficar no zero a zero.

"Tava na casa dele e percebi que tínhamos ficado sozinhos. A gente tinha ido lá pra cama e ele tentou ir mais além... Ele ficou insistindo, mas como eu não deixei ele ficou meio com raiva, chateado sabe?"

É difícil, muito mesmo, para um homem não ter um cano de escape. Por um lado ele não pode saciar-se com a namorada porque ela ainda não está pronta pra saciá-lo. Por outro, ainda que ela não esteja, ele não pode tampouco ir atrás daquelas mulheres que saciam homens insaciados. É um assunto que causa controvérsias... Algumas meninas até fazem vista grossa para as escapulidas MERAMENTE carnais do namorado, porque são compreensivas. Outras, no entanto, não admitem tal ultraje e sentem aversão ao imaginar que, quando estão com os namorados, estão beijando e pegando numa pessoa que esteve com tipos "desclassificados de mulheres". Elas argumentam que: "se ele me ama, ele vai saber esperar".
O interessante nessa hora é você ir considerando em levar realmente as coisas prum novo nível, mas sem pressão. A coisa mais importante do mundo quando se fala em primeira vez, é a menina realmente querer fazer isso.


*Fase 3: A decisão


"Eu já vinha decidid
a a respeito disso, queria que realmente fosse com ele porque me sentia bem, confiava, havia sintonia, enfim. Só tava esperando o meu tempo chegar porque não queria nada combinado/planejado. Queria tudo naturalmente."

Essa é o tipo de decisão que só cabe a você e mais ninguém. Nós homens somos seres sexuais por natureza, marcados a ferro com o símbolo do sexo já na hora que nascemos, então pode acreditar que seu namorado só estará esperando que você acenda o sinal verde para que ele mande ver.
Nessa hora você deve fazer uma avaliação dele e do relacionamento, pra saber se você não vai se arrepender depois. Se você dá muito valor ao que guarda, então é importante que a situação lhe favoreça de modo que você se sinta confortável depois que ela acontecer. Não importa que aquela pessoa seja a que você vai se casar, ou viver por muitos anos. O importante é que a experiência lhe traga boas lembranças ou, pelo menos, que nao lhe cause arrependimento. Mas também sem nóia né minha gente, vocês também não estão guardando o tesouro mais sagrado de todos os tempos.


*Fase 4: O minuto que antecede a hora


"Numa tarde de domingo saí para bater perna com as meninas. Estávamos discutindo sexo, amor e traiçao, depois fomos jantar. Só que aquela noite de domingo terminou como nenhuma outra de todos os meus 18 anos de vida: ela foi mais além. Ele foi me pegar e fomos pro mesmo lugar de sempre, onde parávamos o carro. Só que, quand
o ele parou, eu disse que não queria ficar ali, não naquele dia"

Uhu.
Pontadas de nervosismo nessa hora. A decisão foi tomada e agora é consumar o ato. Toda pegação no carro, todo quase sexo no sofá e toda a tensão pré-sexual, finalmente entrará em erupção (e na verdade é mais ou menos isso que acontece). A dúvida é: "na sua casa ou na minha?".
Bom. Na realidade o mais comum é que a coisa aconteça num quarto de motel. O local pode ser meio constrangedor no inicio, mas levemente cômico também. Você fica sem jeito com tudo, não sabe pra onde olhar, sem falar nos temas trilegais das suítes e os filminhos beleza que passam na TV do quarto rsrs. E não há forma alguma de fingir que você está ali a passeio. Todo mundo sabe que você tá ali pra sexo. Torça muito mesmo pra que você nunca jamais em hipótese alguma encontre alguém conhecido, principalmente se você é do tipo que quando encontra alguém cospe um automático: "Oi! Tudo bom? Fazendo o que por aqui?"
mon Dieu.


*Fase 5: A hora H


"Dói, como quase todas dizem. Só que é uma dor suportavel, que não dá pra morrer. Eu tava bem relaxada, foi uma decisao bem tomada, tudo foi como eu sempre quis e foi uma noite linda no meu ver"

Quando você entra no quarto e sabe que está ali praquilo, bate uma insegurança. Primeiro porque você não sabe direito o que fazer e depois porque toda mulher sabe o que as outras dizem sobre a primeira vez: dói . Uma amiga minha me disse uma vez que o prazer da primeira vez é quando a dor diminui ou vai passando. É o tipo de coisa que eu jamais poderei descrever com precisão, mas acho que dor é dor né, varia a intensidade. O homem nessas horas está sempre consciente de sua posição e do que deve fazer. É ele que vai te levar e dar o tom da conversa. Então don't worry about it:

"Eu tava me sentindo perdida, sem saber o que fazer. Mas ele foi me guiando. E quando tá lá pra acontecer, ali é só você e ele, o mundo lá fora não deve existir. Se você não se envolver, vai ficar inibida, não vai rolar aquela coisa tããão boa. Eu pensava que era mentira quando as meninas falavam, mas não... lá é só você, ele e nada mais."


Você nunca vai esquecer da pessoa com quem você transou pela primeira vez. Nunca. E é por isso que é tão importante que seja alguém que você gosta com o coração e com o cérebro também. Pode ser alguém que você só teve por um dia ou por vários. O que vale é que você tenha consciencia de que levará aqueles minutos para o resto da sua vida. Para tudo existe uma hora e para toda hora existe uma razão. Forçar a barra não adianta, é uma questão de saber quando chegou o momento. Lembre-se que as pessoas passam, mas as marcas que elas deixam em nós perduram.
Depois da primeira vez você vai perceber como as coisas vão ficando melhores. A segunda é melhor que a primeira, a terceira melhor que a segunda e a partir daí é só desmantelo. Sexo será uma prática recorrente, quase viciante e que aproxima ainda mais os dois. O nível de intimidade se torna transbordante e com o tempo o prazer desse esporte se refina. E aí você vai perceber que sexo é como bicicleta, não desaprende a andar nunca mais. É só abrir as pernas, subir em cima e...

pedalar, é claro. rs


(Espero que eu tenha ajudado de alguma forma com o falatório de hoje. Sintam-se livres para compartilhar por aqui as impressões, experiencias, dúvidas e sensações... Acho que será importante, e usem o anonimo a vontade hehe)

8/09/2009

"da magia à sedução"

Postado por Quanta Luz |

Clarice Lispector escreveu, em algum lugar algum dia, que perfume é aquilo que itensifica o que somos. Coco Chanel, muito antes, já dizia que "uma mulher que não usa perfume, não tem futuro". Muito certa do que estava dizendo, a visionária do âmbito fashion é também o nome por tras dos mais famosos mililitros de todos os tempos: o Chanel nº5 (clique aqui para ver a nova e inspiradora propaganda dele). Eu particularmente acho um perfume meio estranho quase ruim esse tal do número cinco. Mas o fato é que, bom ou não, um perfume é muito mais do que mera fragância. Perfume é, sobretudo, uma experiência.
Certamente existe algum cheiro que te faz lembrar alguém, de imediato. Aquele cheiro que chega até você vindo não sei de onde que consegue trazer, dos confins da memória, uma pessoa, um lugar ou uma época. Os cheiros são diversos e se tornam mais marcantes quanto menos frequentes eles se tornam no decorrer da vida.
Pra você o cheiro de naftalina talvez remeta aos dias em que se metia no guarda roupa da avó brincando de esconde esconde. O cheiro de plástico novo geralmente lembra algum brinquedo de encaixar e o de roupa nova definitivamente faz um bem danado. Tem também o do shampoo da pessoa que senta do seu lado everyday, o de caderno novo da volta as aulas e aquele cheiro que faz você viajar diretamente pro pescoço de alguem do passado. E esse é o lance mágico dos perfumes: a capacidade de transtornar nossos sentimentos.
Como eu mudo sempre de perfume, de vez em quando alguma menina sente o meu cheiro e suspira algo como: "ai edu, te odeio... é o perfume do meu ex". Fato é: todo ex usa o boticário rs. Meu primeiro perfume, na verdade, era um francês super-ultra-mega-power-plus de quinta. Mas hoje quando eu sinto o cheiro dele o meu filme rebobina (sim no meu tempo filme se rebobinava) e eu volto àquela época da quinta série em que eu ainda tava aprendendo "A arte de conquistar alguém, volume I". Conheci uma pessoa que usava um, que eu absolutamente não vou dizer qual pra não me entregar, que basta passar alguém usando e sou teletransportado pra debaixo de um edredon ofegante onde... bem, vocês já são crescidinhos pra entender esse tipo de coisa.
Sim, mas eu tava falando do meu antigo perfume francês... Não é a toa que os perfumes franceses são os mais elaborados: lá naquele país ninguém é fã de banho. O perfume precisa ser aquela potência que nós brasileiros reservamos pra ocasiões mais especiais (até porque é um nonsense dar tres notas de cem num vidrinho de 30 ml). As mulheres francesas são mestras na arte de tapear mau cheiro e seduzem mesmo após o quarto dia (?) consecutivo sem ver uma gota de água.E ai está outra magia dos perfumes: o poder de sedução.
Eu conheci uma menina uma vez, que por foto não era nem essas coisas. Todavia no entanto porém... quando fui apresentado pessoalmente a ela (dois beijinhos) tudo mudou. Parecia que o perfume saia debaixo da pele dela como se nunca tivesse sido líquido um dia. Era uma aura que envolvia provocando sentimentos que classifico como bestificantes. De repente, o perfume tinha lhe conferido um poder de fascínio diretamente relacionado a sua personalidade como se aquele fosse o cheiro que a alma dela teria caso fosse do lado de fora do corpo. Agora eu entendo o que as caixas de perfume feminino querem dizer com: "notas suaves que traduzem o espírito da mulher moderna atenada com o seu tempo". Faz todo sentido dizer que um perfume traduz um jeito de ser e de viver.
O poder de sedução me fez lembrar, inclusive, de um perfume que saiu há uns dois ou tres anos atras que era feito a base de feromônio. No ensino médio a gente aprende nas aulas de química que feromônios são substâncias liberadas pelos animais para que, por exemplo, uma fêmea possa atrair machos que plantem a sementinha dentro delas (orgia né?). Para os homens, o perfume age basicamente da mesma forma: fazer com que as mulheres voem em cima do cara, loucas, revirando os olhos e num nítido descontrole típico de uma tarada transtornada. Achei esse endereço (clique aqui) que vende o perfume. Esse site que vende a "fórmula mágica" te dá as opções "Atrair Mulheres" e "Atrair Homens", numa nítida e obvia semelhança com sites de pornografia em que você escolhe o material "Hetero" ou "Gay", antes de entrar. O perfume é bem sexual. Experimentem, e me contem como foi tá? rs
Mas feromonios a parte...
Como se vê um perfume viaja além do valor comercial agregado. Ele mexe, veridicamente, com uma pessoa. Insipira, provoca e faz bem. Até terapia a base de aromas existe. É de se reconhecer que um perfume seja capaz de anunciar a sua chegada ou que consiga lhe transformar num pensamento que assombra o seu ex sempre que alguém passa com o mesmo perfume que o seu (isso numa forma bem 'vigança é um prato que se come frio' de se pensar).
As gotas que vem dentro desses pequenos frascos de vidro, são uma espécie de poção mágica dos novos tempos. As mulheres, aliás, sempre tiveram um pouco de bruxas dentro delas. Ao longo da história o sexto sentido feminino e a capacidade de conduzir os homens ao fogo do pecado na "maior" inocencia do mundo, foram temas incorporados ao vasto universo de uma mulher. Hoje montadas no salto alto, no lugar da vassoura, elas não precisam mais de um caldeirão e lingua de sapo para preparar uma "poção do amor". Basta ir à loja de perfumes mais próxima. E ai, transfiguradas pela varinha de um delineador, camufladas por um pozinho mágico, e ainda fechando o encanto com um perfume de provocar os instintos mais primitivos num homem...
Bom, não há principe encantado que não desça do cavalo e nem 'espelho espelho meu' que não responda que, é ela, a mais bela de todas as mulheres.



8/04/2009

sobre amar

Postado por Quanta Luz |

Quando a gente ama, tem sempre uma parte daquela pessoa que só a gente conhece. O jeito de ajeitar o cabelo com desinteresse, a palavra dita que sempre vem junto de um sorriso, ou até a maneira de olhar quando quer alguma coisa que, todavia, não pede. No fundo a gente sabe que, a despeito de qualquer defesa que a gente construa, colocamos ali, exatamente na leveza dos olhos daquela pessoa, todas as nossas esperanças, angustias e emoções.
Quando se ama, de verdade e com os quatro compartimentos do coração, aquela pessoa se torna uma equação que você vai resolvendo todos os dias, em silêncio. Aos poucos você percebe que a soma de um sorriso com um olhar que foge, é igual a timidez. Que multiplicar aleatoriamente os gestos e as palavras equivalem a "não consigo dizer em voz alta que te amo". E até que dividir com você o mesmo sono, apertado numa cama de solteiro, significa que ele precisa de alguém que o ajude a viver nesse mundo de loucos.
Existe algo de muito belo, ainda que assustador, em amar alguém. É como preencher as horas do seu dia com a mais intrigante de todas a coisas intrigantes. A idéia de compartilhar e ser compartilhado traduz a nossa necessidade de fazer parte dessa engranagem que movimenta o mundo ou, em melhores termos, de saber que, de alguma forma, não passamos em branco pela vida.
Amar, acima de qualquer coisa, é sobre transceder à essencia de si próprio e, de lá, trazer para a superfície o que há de melhor em si mesmo. Trata-se de querer viver para poder continuar amando. É a doçura de ser sentimento com todo o sangue que vibra dentro de suas veias e com a repleta fluidez da sua alma. Começar sem conhecer o fim, porque quem ama sabe apenas o que se destina a ser eterno. Amar é permitir, solene, que as batidas pontuais do coração se rendam ao ritmo suave da música que rege o mundo.
O amor é uma forma única que quando se divide, cria dois inteiros no lugar de duas metades. Quando se ama, dentro de você nasce e cresce a convicção de que, afinal, ainda existe sim uma esperança de que as coisas sejam mais e melhores. É que o amor é a centelha do universo, a particula fundamental que nos torna, todos, um só. É de se esperar que quando amamos somos capazes de compreender porque os girassois acompanham o sol todos os dias, até a hora que morrem; porque as aves migram pelo mesmo caminho, todos os anos, sem errar; porque entre um grão de areia e outro, existe o infinito; ou porque a lágrima é o estado líquido da alma.
Mas, ainda que amar seja tudo isso que disse, ainda assim é uma dor. Dor que desperta diante da súbita constatação de que o amor que recebemos foi insuficiente para repor aquele que entregamos. Mas ainda que doa, mesmo assim, não saberia viver sem amar. Quem não ama nunca saberá o motivo de sua própria existência, jamais experimentará a segurança morna de um abraço e nem, tampouco, o enlaçe inviolável que é criado toda vez que um amor nasce entre duas pessoas.
Eu amo.
E espero que um dia possamos dizer que, apesar dos pesares, amamos com a total ausência dessa dor "que desatina sem doer".

8/03/2009

depilando o mal pela raiz

Postado por Quanta Luz |

O mundo feminino é repleto de pequenas particularidades. Isso se deve muito ao caráter quase secreto dos rituais e da rotina altamente intimista que elas levam. É que ser mulher, por se tratar de uma contínua exaltação à beleza, requer manutenções diárias e periódicas da aparência. Acordar de manhã e ir para o trabalho é muito mais que por uma roupa, escovar os dentes e sair. Há, de fato, um culto ritualístico ao belo e a si própria que começa e termina diante do espelho. Trata-se de vestir um estilo, calçar uma personalidade e, sobretudo, de reafirmar-se como a maior e melhor de todas, ainda que esta seja apenas uma intenção sem coragem de virar um propósito. E é por causa de um destes rituais em específico, que me jogo hoje no sofá. O faço, como de costume, com uma frase: "Depilação é um renascimento".
Ela me veio aos olhos dias atras enquanto acessava o twitter do elaseeunomeio, e como já fazia um tempo que eu tava querendo falar sobre isso, a frase fez nascer o post.

"Acredito que nenhuma mulher gosta de depilação. Apenas do resultado. Se a gente pudesse só teria pelos na sobrancelha e na cabeça"

"Depilação é tu-do, porém, uó"

Acho que todo bom ritual que se preze reserva sacrifícios, e a depilação é uma delas. Eu tava me segurando aqui pra não começar com as minhas analogias, mas é simplesmente irrefreável dizer que as mulheres, quando chegam ao salão de beleza para a depilação, reproduzem ali o ato do sacrifício como oferenda: estão postas num altar (a cama), entregues a uma sacerdotisa (vulgo depiladora), cuja função é a de oferecer algo de você (no caso a sua dor, principalmente quando chega no cantinho) a uma divindade (a da beleza) em troca de um beneficio (você = irresistível).
Pronto, analogia the end.
Esse tal do cantinho eu acho muito peculiar porque, de cara, parece esquisito depilar ali ou imaginar aquele canto sendo depilado (Oo). Mas dá pra perceber que esse local da virílha que vai até o limite da Melopsittacus undulatus, é fun-da-men-tal que seja feito. Graças a Deus eu fui abençoado com a testosterona e não preciso passar por essa experiência, mas pelo que elas dizem, isso DÓI. Embora haja controvérsias:

"Eu não tinha coragem. Mas o povo faz muito drama com a dor, eu tava esperando a dor da morte. Quando vi... pff. Uma dorzinha besta."

E tem outra: gilette em cantinho nem pensar, porque "coça, pelo incrava, faz bolinhas, fica feio, um horror". Tem que ser na base do prega e arranca da cera mesmo, ao que parece não tem como fugir.
Elas até sugeriram que eu me depilasse com cera em nome da profissão, mas esta é uma condecoração que eu to recusando entende? Eu já acho as mulheres uma fonte de detalhes boa o suficiente. E aliás tem um detalhe interessante da depilação que eu nunca imaginei:

"ela prende uma fita na calcinha pra ver, tipo... até onde vai tirar"

Juro que eu não consegui visualizar isso muito bem, embora tenha captado a mensagem... a coisa tem que ser milimetricamente correta né? É... Mas a gente tá aqui falando só de cantinho, quando temos todo o resto do corpo ainda! Andiámo...
As pernas é a parte menos dolorosa e são elas o motivo de existir daquela gillette cor de rosa no box do banheiro. Quer saber se um banheiro pertence a uma mulher? Pronto procure uma gillette dessas. Muitas das meninas preferem fazer a sua visitinha macabra a depiladora apenas para cantinhos. O resto fazem elas próprias, com a gillette, e na hora do banho porque é mais fácil e prático.
As axilas também fazem parte deste momento peculiar do backstage feminino. Acho que uma grande maioria dá preferencia a fazer a axila com gilette até porque, parando pra pensar agora, ai é que deve doer mesmo. Mas existem outros motivos:

"As axilas eu faço com gilette. Eu temo que os poros fiquem com resquicios de cera e isso prejudique... ou que deixem a minha axila mais manchada do que já é (tenho uma amiga que teve a axila manchada por cera)"

É, ainda tem esse porém. Eventualmente acontece de ficar uma mancha. Dizem os dermatologistas que quando se faz depilação a base de cera, ou seja, que arranca o pelo pela raiz, pode acontecer dele encravar ou de desenvolver-se uma infecção no folículo. Como resposta natural do organismo, há ali uma produção maior de pigmentos. A dica é que se você tem propensão a encravar pelos, tentar outras técnincas de depilação como a gilette mesmo, ainda que tenha a desvantagem dela engrossar o pelo. Acho que cada uma deve tentar os meios que existem e ver a qual se adapta mais.
Além das ceras e da gilette, tem o laser (que eu já vi que pode deixar marcas também, embora seja um tratamento que depila em definitivo), e tem também a tal da depilação com fio que muita gente desconhece ou só ouviu falar. Fui procurar saber o que era e quando eu pensava que nada poderia ser mais ultramegapowerplus doloroso, eis que surge a depilação com fio ou linha (depilação egípcia para os íntimos). Separei pra vocês um vídeo de uma menina fazendo esse tipo de depilação: As cenas são fortes, clique aqui.
Eu espero vocês assistirem, podem ir, mas voltem.
(1 min e 40...)
Viu? Dói só de ver né?
ui.
Se alguém aqui do sofá já fez uma dessas, por favor, compartilhe a experiencia.

"eu no meio pergunta: você usa um tipo especial de calcinha pra essa ocasião?
ela responde: SIM. Eu não vou com uma calcinha feia. É igual a sexo... Você não vai usar uma roupa de baixo feia pra dormir com alguém"

é eu imaginei. Imaginei muita coisa até. Naquela sala, só de calcinha ali com aquela depiladora (esse nome dava certinho pruma novela mexicana "A Depiladora", nera?). Quis saber o que é que rola nesse "elas", mas aparentemente é o mesmo papo do corte de cabelo. Tipo: "to conversando com você pra não ficar um silêncio chato, mas eu preferia mesmo era que você fizesse o seu serviço pra eu ir logo embora".
rs
Depilação é aquele tipo de coisa que ninguém tem vontade ou satisfação em fazer, mas que o resultado é capaz de recompensar qualquer sacrificio. Mais um dos sacrificios aos quais as mulheres se submetem para fazer jus ao título de "instrumento da perdição". Não é de se estranhar que, logo que saem dessa câmara onde o ritual é realizado em segredo e de portas fechadas, a sensação seja de alívio. Devidamente sacrificada, a graça é alcançada de imediato. Pele lisinha e convidativa. É, de fato, um renascimento. Renascer... como um upgrade da mulher de antes.
Ou, como preferir:

"Você entra uma macaca e sai uma lady"

rsrs
e não me restam dúvidas.

Subscribe